Bem, oi galerinha como foi o natal?
O meu foi animado, e barulhento kkkkk
Hoje eu vim postar uma fanfic que eu tinha feito a algum tempo! Espero que gostem!!
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Estava um lindo nascer do sol, era realmente triste ter que
me separar daqueles braços que me envolviam gentilmente, mas eu precisava fazer
o café da manhã, pois eu sabia melhor do que ninguém que ‘ele’ sempre acorda
faminto e eu não quero me tornar sua refeição... Até eu preciso de descanso.
Desci as escadas do meu apartamento ainda de pijama, iria me
trocar antes mesmo que ‘ele’ acorde, a escola fica a uns três quarteirões
d’aqui e eu na maioria das vezes não preciso me apressar. Mais são nos raros
dias em que ficamos juntos, ou deveria dizer noites, que eu sempre me atraso, a
saudade é algo que marca a pele de alguém.
Olhei pro relógio e me lembrei da noite passada, a cozinha
pode se tornar um local de memorias inconvenientes e tão prazerosas que eu já
deduzi que da próxima vez esconderei bem os aventais que ganhei da minha tia,
mesmo que eu sabia que ele não seja de repetir suas ideias ou vontades. Pegueis
os condimentos e comecei a preparar o café, talvez fosse melhor chá ou um leite
quente, mais eu ainda estou com sono e não pretendo usar isso como desculpa
para prolongar sua visita, da ultima vez que fiz isso posso dizer que me
arrependi mesmo que em si isso seja uma grande mentira.
Ouvi um barulho no andar de cima, acho que foi o despertador
sendo jogado no chão, alguém muito ciumento fica com raiva de acordar sozinho?
Provavelmente sim, vai ver é por isso que esse é o quinto despertador que
comprei esse mês, me pergunto como seria se ele morasse aqui! Eu iria à
falência com certeza! E pensar que há um ano não passávamos de estranhos um ao
outro, e que eu nunca imaginaria acordar em seus braços, me lembro como se
fosse hoje...
FLASHBACK - ON
- Esse idiota, não acredito que ele ficou do lado daquela
nojenta... – andei com passos pesados e serrando os punhos, eu o conhecia há
apenas uma semana, eu ajudei sem nenhuma segunda intenção e mesmo com pouca
convivência eu me apaixonei, meu coração que estava encantado esta agora com
raiva, ódio pra ser mais exata. Eu sempre odiei que me acusassem sem ter culpa,
eu nem fiz nada e nem tenho nada contra ele, afinal se eu estou apaixonada é
claro que eu tenho mais coisas a favor do que qualquer outra pessoa. É claro
que eu mal o conheço mais eu tinha acabado de me transferir então porque eu já
aprontaria e ainda mais o prejudicaria?
Andei com raiva em direção do portão e sai do colégio com
lagrimas nos olhos, eu me recuso a me rebaixar a altura daquela megera, eu o
faria se arrepender por me acusar e me
humilhar mesmo depois de me pedir ajuda, será que é impossível acreditar que
aquela sonsa é culpada, eu sei que ela é irmã dele mais também sei que a Ambre
não vale nada e por isso mesmo me recuso a ser comparada com ela e muito menos
levar a culpa por algo que ela fez!
Sem notar acabei chegando a uma praça, com um lindo
chafariz, se eu não tivesse acabado de sofrer uma desilusão seria aqui que ira
querer ter meu primeiro encontro oficial com o Nath... Ah, pensar nele me
deprime, como se fosse possível ficar mais deprimida do que estou mais não
estou afim de ver se consigo. Andei um pouco e vi um banco que ficava bem perto
do chafariz mais que ao mesmo tempo me dava mais privacidade, sentei nele e
suspirei: estou sozinha, desamparada e a milhas de casa, é estou frita mesmo.
Então eu comecei a sussurrar um trecho de uma música que minha mãe cantava para
mim quando eu era pequena:
“quando eu te
conheci... foi como um por do sol...
É difícil dizer, o
por que... Mais pra falar a verdade, uma noite de luar
Pode dizer mil
coisas... Só depende de você escutar...”
Nesse momento alguém chegou perto do banco e me encarou e eu
retribui o olhar, lógico. Com olhos de cores diferentes e um corte de cabelo
exótico eu deduzi que já conhecia essa pessoa, e já conhecia mesmo, na noite da
sexta passada Castiel me apresentou um amigo, lindo por sinal, que participava
do mesmo grupo que ele. Lysandre, esse era o nome dele, o vocalista da banda,
ele me olhou como se me analisasse e me disse:
- Mariabelly?
-sim esse é o meu nome, é um prazer lhe rever Lysandre... hã
oque foi, você esta me olhando de uma forma estranha! – disse ficando com
vergonha.
- é que da ultima vez que lhe vi não tinha percebido como
era bonita, por causa da baixa iluminação, sabe?! – ah, agora devo estar
parecendo uma pimenta de tão vermelha – e, além disso, foi uma pena ter cortado
o cabelo!
-ah, isso! Rsrs o engraçado é que sempre nos dizem isso
depois de já termos cortado – ri, eu sei que sou bonita, tenho um cabelo negro
brilhoso curto e olhos azuis bem delineados com os quais o destaquei mais ainda
com um lápis negro e brilho labial rosa, eu quero me tornar bonita e então
capricho é natural, mais ser elogiada assim é novidade – e então porque não se
senta?
-ah, estava esperando ser convidado – riu galante enquanto
se sentava ao meu lado segurando um pequeno bloco – que musica era aquela que
você estava cantando.
-Ah você ouviu? É uma canção de ninar... sei que é uma
musica que não combina com uma contralto como eu mas...
-não, sua voz estava suave e melancólica... foi um belo
recital, pena que você me viu e parou, queria ter ouvido até o fim!
-serio? – ele acenou concordando – oh, obrigado mais meio
que não tem comparação com um profissional... então porque você esta aqui em
vez de estar na escola?
- eu estava precisando escrever e meio que esse lugar me da
muita inspiração – ele me olhou e continuou – e você porque não esta na escola,
também?
-é uma longa historia...
-tenho todo o tempo do mundo!
-certo, mas só conto se você me prometer me mostrar o que
escreveu?!
- só assim? – acenei concordando – esta certo... mais logo
lhe aviso que não esta grande coisa.
-não se preocupe, é estranho falar sozinha sabe...- olhei
pra ele e suspirei é vai ser uma longa historia- o que aconteceu foi que
Nathaniel, o representante, me pediu pra ajuda-lo com uns papeis, o problema é
que esses mesmos papeis sumiram e depois de um tempo foram achados na mesa da
Ambre... – engoli em seco e continuei – ela conseguiu convence-lo que eu peguei
esses papeis e coloquei-os lá para incrimina-la, e o idiota acreditou... depois
de muita briga eu acabei saindo de lá... sabe, ele meio que me tratou bem, quer
dizer, eu sei que ele é gentil com todo mundo e isso é meio que uma obrigação
dele, mas pra mim que estava assustada ele foi como um salva-vidas...
-então você se apaixonou
por ele?
-sei lá – e ri com desgosto.
-me parece que sim, sabe uma mulher apaixonada tem um olhar
único, ela brilha... – disse isso me olhando e tocou minha bochecha com as
pontas dos dedos – você tem o mesmo olhar da Rosa...
-você gosta dela?
-não, ela é como uma irmã... e você não queria ouvir o que
eu estava compondo?
-quero – sorri – pra falar a verdade estou morrendo de
ansiedade.
-bem, não esta grande coisa mas... – ele fechou os olhos e
começou a cantar suavemente:
“tão quente como a
larva... é tanta necessidade...
Eu quero te tocar...
e não apenas isso...
Quero o seu corpo....
e ultrapassar os limites... eu quero mais que você...”
- uau – ele cantou suavemente, sua voz era calma e refinada,
nem parecia um cantor de rock, foi envolvente e relaxante.
-e então gostou?
-amei você tem uma linda voz – sorri e olhei o céu – ah,
está um tempo tão bom! Pena que já esta anoitecendo...
-é verdade, quer que eu lhe leve pra casa?
-me sentiria honrada – e ri, ele estendeu a sua mão e me
levou, fomos calados até metade do caminho.
-o céu esta escurecendo rápido, me pergunto se vai chover...
- só fez ele falar e começou a garoar, não deu nem tempo de pensar e começamos
a correr e no mesmo ritmo dos nossos passos a chuva foi engrossando e se
tornando mais pesada e densa e quando finalmente chegamos no portão da minha
casa o céu estava tão escuro que seria absurda a ideia de sair de casa
novamente. Subimos os degraus e chegamos em frente ao meu apartamento, que
graças a Deus estava arrumado, ele ficou esperando na sala em quanto eu pegava
uma toalha para ele se secar e enquanto eu descia ele já tinha tirado a jaqueta
e a blusa, revelando uma tatuagem em suas costas, uma tatuagem em forma de duas
asas que o dava uma sensualidade que me fez enrubescer por olha-lo.
-ah... Lysandre – ele se virou e me olhou – aqui, a toalha.
-oh, obrigado – pegou a toalha e começou a se secar – seria
um problema se eu me resfriasse...
-provavelmente Castiel me mataria por isso – ele me olhou e
eu prossegui – afinal foi por minha culpa que você esta encharcado agora.
-não sei se mataria, mas com certeza lhe deixaria
traumatizada – e por fim riu de minha cara de medo.
-ei, posso te fazer uma pergunta?
-na verdade você já fez – riu de mim – mais prossiga!
-você já se apaixonou antes?
-uou, nossa uma pergunta dessas no primeiro encontro – fiz
cara de deboche e ele continuou – eu já tive algumas namoradas mais todas foram
iguais, eu nunca senti a necessidade de ficar com elas... é mais como se eu
sentisse que devesse corresponder de alguma forma, mais não é como se meu corpo
pedisse por isso...
-hum, isso quer dizer que você é gentil de mais – o olhei um
pouco – então você escreve musicas se baseando em como queria se sentir? – ele
acenou concordando – ah, então os homens se baseiam realmente nas sensações
corporais!?
-você disse que ia fazer apenas uma pergunta - eu ri – não
acho que seja essencial mais é importante também, do que adianta ficar com
alguém que eu não sinto vontade de ficar com ela?!
-não adianta – concordei.
-e você já se apaixonou?
-sei lá – ele me olhou com desdém – eu tive vários amigos e
em geral todos gostavam de mim, mas eu nunca soube diferenciar oque sentia...
pra falar a verdade eu não sei oque a palavra paixão significa e como ela
poderia me afetar, sabe tudo pode ser como em um conto de fadas ou se tornar um
verdadeiro pesadelo e... atchim!
-ah ah ah, nisso que dar não se enxugar – se aproximou de
mim e começou a me secar – agora você é quem vai ficar resfriada!
-que droga... – senti ele passar a toalha pelo os meus
cabelos e descer até meu pescoço, e foi em uma troca de olhar que nos beijamos,
tão agridoce e leve que eu mal sentia seus lábios.
-desculpe você estava agora mesmo triste por causa do
representante e agora eu... –disse se afastando o suficiente para me olhar, eu o
calei pondo meu dedo indicador sobre seus lábios.
-eu já lhe disse que não sei o que sentia por ele – umedeci
meus lábios e continuei – ele foi meu primeiro amigo, ou pelo menos eu achei
isso, mas paixão... ah ah isso é outra historia, eu vivo aqui sozinha então
meio que acabei confiando nele... só estou decepcionada... muito pra falar a
verdade.
-entendo – me olhou com duvida.
-eu nunca me apaixonei, mas adoraria descobrir a sensação na
companhia de um marinheiro de primeira viagem – encostei minha testa na dele e
fechei os meus olhos – eu posso acabar me machucando ou te machucando, mesmo
assim pretende continuar? – ele não respondeu apenas selou nossos lábios e foi
assim que nos beijamos, gentilmente sua língua tocou a minha, e suas grandes
mãos deslizaram até minha cintura causando deliciosos arrepios. Ah, é verdade
eu não me enxuguei, por isso o seu corpo quente em contato com o meu frio e
molhado me deixa arrepiada, como se fosse uma premunição que seria aquelas mãos
que sempre me fariam saber o limite entre amizade e algo mais.
FLASHBACK – OFF
E foi assim que dia a dia eu fui me apaixonando cada vez
mais e agora é uma promessa, pelo menos nas noites de chuva temos que nos
encontrar, como na noite passada e como na primeira vez!
Ri com migo mesma pensando em tudo que aconteceu, realmente
foi muita coisa e metade delas ainda me surpreendem, como por exemplo ele agora
viver fazendo shows fora. Desde que a Debrah voltou o empresário dela se
interessou pelos rapazes e agora eles são muito famosos e desejados, cada qual
com seu fã clube organizado, por isso é cada vez mais raro eu poder ficar a sós
com ele, eu meio que aprendi a dividi-lo mais eu ainda o quero apenas para
mim... que injusto.
-bom dia! – falou com sono na voz, agora que eu notei ele na
cozinha.
-que tom é esse, até parece que não dormiu o suficiente –
ele riu e me olhou.
-ah ah ah e você dormiu bem? – disse bebericando o café.
-sim, dormi nos braços de um anjo!
-sabe... eu te amo – sorri feliz!
-bobo, eu já sabia disso... mas eu também te amo – ri
enquanto ele me puxava para seu colo. Acho que vou me atrasar de novo hoje!
Ah, eu esqueci de comentar que no dia após aquela noite ele
acordou resfriado!
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Então gostaram? Minha primeira fic, e eu amo o Lys >//<
Mas tenho uma queda astronômica pelo Nath X)
Se gostaram, curtam sem moderação e comentem!